Justiça manda prender pastor condenado por estuprar mulher dentro de igreja em Serra Negra
28/10/2024
José Roberto Rodrigues de Godoy chegou a ser preso em setembro de 2022, mas foi beneficiado por um HC e aguardava o julgamento de recursos em liberdade. g1 tenta contato com a defesa dele. O pastor José Roberto Rodrigues de Godoy, de Serra Negra (SP), foi preso pelo crime de estupro cometido em 2011
Reprodução EPTV
A Justiça de Serra Negra (SP) determinou que o pastor José Roberto Rodrigues de Godoy, de 71 anos, inicie o cumprimento da pena de 10 anos e seis meses de prisão em regime fechado. Ele foi condenado pelo estupro de uma mulher dentro de uma igreja da cidade em 2011.
O mandado de prisão definitiva foi expedido na sexta-feira (25) pela 2ª Vara Judicial de Serra Negra. A decisão foi tomada após Supremo Tribunal Federal negar os recursos da defesa e a sentença transitar em julgado (encerrar a possibilidade de recursos).
Até às 18h desta segunda-feira (28), não havia a confirmação de que o mandado judicial foi cumprido pela polícia ou se havia um acordo para que o pastor se apresentasse à polícia. O g1 tenta contato com a defesa do condenado e com a igreja onde ele era pastor.
Crime dentro da igreja
Segundo a denúncia do Ministério Público, o crime ocorreu dentro da Primeira Igreja Batista de Serra Negra, onde o condenado era pastor, em outubro de 2011. A vítima, uma mulher, procurou em 2013 a Polícia Civil, que investigou o caso e encaminhou à Promotoria.
O pastor chegou a ser preso preventivamente em setembro de 2022, mas foi beneficiado por um Habeas Corpus (HC) concedido pelo Tribunal de Justiça (TJ-SP) em dezembro do mesmo ano e, desde então, aguardava o julgamento do recursos em liberdade.
Pastor condenado por estupro em 2011 é preso em Serra Negra
A condenação
Segundo o TJ-SP, o crime foi em 2011 dentro da igreja, mas a vítima denunciou à polícia em 2013. Godoy foi condenado a 10 anos e 6 meses de prisão pela 2ª Vara Criminal de Serra Negra, mas recorreu da decisão junto ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), que chegou a as anular e reduzir a pena.
O Ministério Público (MP-SP), que havia oferecido denúncia contra o pastor, recorreu da decisão junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília (DF), e o órgão reverteu a decisão, mantendo a condenação da primeira instância.
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